11/07/2007

Prólogo

Sentado com os amigos à mesa do café, eu estava a ser bombardeado com perguntas. As primeiras, frutos de uma curiosidade genuína, tiveram razão de ser, mas depressa se transformaram em perguntas palermas e filmes de imaginação fértil. Já em casa se passara o mesmo. Aliás, parecia que todos os dias surgia uma pergunta nova a alguém, embora de forma alguma as pessoas deixassem de repetir constantemente as mesmas questões:
- Quando vais?
- Durante quanto tempo?
- O que vais lá fazer ao certo?
De maneira que nesse dia, sentado com os amigos à mesa do café e a ser bombardeado com perguntas (primeiro sinceras, depois palermas), considerei que talvez existisse algum interesse em começar um blog e relatar a minha experiência. E quiçá acabar de vez com o massacre interrogativo: por isso, aqui vai.